Sztartup Desk
16 de janeiro de 2023
- Kasznar Leonardos
Foodtechs: o setor que cresce!
Foodtechs é mais um dos temas sobre as tech startups, que, como dito anteriormente, nasce com a função otimizar as rotinas de uma área do mercado, através da tecnologia. A partir disso, as soluções são quase que incontáveis, tendo em vista que as possibilidades são cada vez maiores, devido ao avanço tecnológico. Hoje, vamos te ambientar no setor das foodtechs e te mostrar como ele está em constante evolução e que benefícios ele tem trazido e ainda pode trazer para a indústria alimentícia.
Tech startups: do que se trata?
São modelos de startups focadas em um setor específico do mercado. Muito antes, tínhamos as empresas, que visavam somente o lucro, mas que tinham muita ligação com o trabalho braçal e isso não deixava muitas alternativas. Mas, com o avanço tecnológico, tivemos a oportunidade de encarar certos tipos de automação e algumas otimizações que servem para deixar para o ser humano, em muitos casos, somente o poder decisório e o acompanhamento do processo.
Podemos tomar como exemplo o controle de estoque de um supermercado. Há alguns anos, tudo era feito “na mão” e, por isso, também era mais suscetível a erros. Com a automação dos processos, é possível diminuir esses desvios de rumo de forma considerável e, com isso, melhorar os resultados no faturamento. Ao final de tudo, podemos, cada vez mais, diminuir a possibilidade de erros humanos e deixar determinadas rotinas sob controle das inteligências que temos à disposição.
O que são as foodtechs?
São startups, que, como o nome já diz, são focadas em, por meio da tecnologia e inovação, expandir e otimizar o setor alimentício no mercado. Como bem sabemos essa melhoria passa por entender as variáveis do processo e alterá-las para que, com uma modificação detalhada bem-sucedida, seja possível ter resultados exponenciais quando formos olhar para a ponta do lápis.
Para se ter uma ideia, segundo dados da plataforma Distrito, entre 2016 e 2021, o crescimento dessa área foi de 28% na média anual. Além disso, quando ampliamos para o Brasil, esse número sobe para quase 65%. Falando em valores, isso representa investimento de mais de 500 milhões de dólares. Isso só reforça que não é um movimento qualquer, e sim uma forte tendência para os próximos anos.
Para termos uma noção do tamanho do avanço que tivemos e da grande evolução potencial que ainda podemos ter, vamos citar alguns exemplos das novas formas conhecidas de foodtechs que já estão em atuação, após esse avanço:
- Farm to table – Esse é um movimento que promove a diminuição do caminho entre produtor e consumidor final, tendo em vista que já passamos da fase de excessos industriais e precisamos ter um olhar mais sustentável para isso.
- Food Delivery & Logistics – Com a pandemia e o isolamento social, tivemos uma crescente demanda na entrega de alimentos, seja para consumo imediato ou até para compras mensais. Com isso, uma tendência que também cresceu foi a de aplicativos que terceirizam o serviço de entrega e geram mais oportunidades para profissionais sem ter um vínculo direto com o restaurante ou mercado. Vale ressaltar que esse tipo de serviço já existia, mas graças ao método que já citamos, foi otimizado.
- Waste Management – Ainda visando a sustentabilidade, temos esse modelo que propõe uma otimização no que conhecemos como coleta seletiva, oferecendo ainda mais possibilidades na eliminação de resíduos.
Esses foram só alguns exemplos de tendências que nascem com as foodtechs, mas temos soluções voltadas para várias outras áreas e à medida que o tempo passa, é provável que surjam ainda mais iniciativas como essas.
Há algum tempo, tínhamos um determinado público aderindo aos movimentos das foodtechs, principalmente ligados à sustentabilidade e otimização. Sobretudo quando falamos dos públicos em faixas etárias 25/34 e que se engajam na proteção ao meio ambiente. À medida em que houver um avanço na aderência a esse movimento, espera-se que ainda mais empresas surjam com esses ideais.
Obrigado por ter estado conosco. Até a próxima!
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