Qual a diferença entre startups e empresas tradicionais?

Com a aprovação do Marco Legal das Startups, a busca por esse assunto nos meios digitais se tornou mais frequente. Entretanto, pouco se fala sobre a diferença entre esse modelo de negócio, mais voltado para a inovação, e as empresas tradicionais.

É importante destacar que ambas são fundamentais para o desenvolvimento do mercado e da ordem econômica. Saber a fundo os pontos de diferença de cada uma e suas oportunidades é um passo fundamental para fazer escolhas de negócio mais assertivas, seja para criar uma empresa, ou para investir em uma.

Neste artigo, separamos as maiores diferenças entre startups e empresas tradicionais. Confira:

Inovação

As startups nascem para a resolução de problemas e objetivam oferecer uma solução mais escalável do que as demais opções do mercado.

Justamente por precisarem de um modelo de negócio de rápido faturamento e crescimento, as startups costumam ser muito inovadoras nos setores em que atuam.

Já no caso de uma empresa tradicional, por mais que seja possível que ela ofereça traços inovadores, dificilmente ela conseguirá inovar de forma profunda em seu mercado pois ela não se submete tanto ao risco inerente ao processo de inovação.

Estrutura de negócio

Uma empresa já estabelecida no mercado tem um fluxo de operação estruturado e voltado para seus processos internos. Ao mesmo tempo que isso implica em dificuldades para se adequar às mudanças, também permite que a empresa tenha um melhor planejamento a longo prazo.

Um negócio tradicional demanda um planejamento financeiro completo, uma estrutura hierárquica e funções bem definidas. Por depender desse planejamento rígido, essas empresas acabam sofrendo um crescimento bem mais lento se comparado com uma startup.

Enquanto uma startup tem o seu foco em uma oportunidade, a empresa convencional surge pela necessidade. Por isso, sua estrutura é voltada para a sua sobrevivência, competitividade e para gerar o valor do retorno investido.

No caso dos modelos inovadores, os empreendedores e toda a equipe já estão preparados para lidar com eventuais riscos do negócio, bem como se utilizam de metodologias ágeis de desenvolvimento. Seu pensamento é voltado para o surgimento de problemas e para a criação de uma resolução rápida e que atenda às necessidades do cliente. Dessa forma, o processo estrutural é moldado conforme essas demandas.

Escalabilidade

Uma das principais propostas de uma startup, a escalabilidade é o poder de crescer de forma rápida sem aumentar proporcionalmente os custos da empresa. Esse aspecto é o que a torna financeiramente interessante para investidores.

Essa escalabilidade é atingida, na maioria das vezes, por meio da oferta de produtos que podem ser fabricados e distribuídos de forma padrão, operando com base tecnológica. Ou seja, devido as automatizações e demais usos da tecnologia, se uma startup acrescentar um membro à sua equipe, essa pessoa poderá atender 10.000 novos clientes (ou mais), o que dificilmente aconteceria em uma empresa tradicional.

Para as empresas tradicionais, no caso da venda de um produto, por exemplo, o processo de venda está atrelado a diferentes custos de produção variáveis, o que dificulta a escalabilidade de uma empresa dessa natureza.

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